Muito além das palavras

Práticas que investem no mergulho silencioso e interior podem ser tão produtivas e curativas quanto a relação entre terapeuta e paciente..
Seja no divã, numa confortável poltrona ou mesmo num grupo, muitas pessoas assoberbadas pelas dores da existência ou simplesmente em busca do autoconhecimento apostam na força do verbo para investigar camadas profundas de seu ser, trazendo para a consciência informações preciosas sobre si mesmas e sua relação com os outros.
“Acredito muito no poder de cura de práticas criativas”, afirma Selma Ciornai, doutora em psicologia clínica e professora do departamento de Arteterapia do Instituto Sedes Sapientiae e do Instituto Gestalt de São Paulo. “Também é possível entrar em conexão com o nosso mundo interior a partir de atividades como a escrita, a pintura e a dança. O importante é a pessoa fazer algo que lhe dê prazer.”
No livro A Imaginação na Cura (Summus Editorial), a autora Jeanne Achterberg aborda pesquisas do campo da neurociência que comparam a frequência e o tipo de ondas cerebrais emitidas durante estados meditativos ou quando a pessoa está absorta em processos criativos que propiciam autorregeneração e cura.

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