POLENTA




Água, sal e farinha de milho. Uma boa colher de pau e um paiolo --aquele tacho de cobre sem cantos vivos. Braço forte e um bocado de paciência para mexer sem cessar por três quartos de hora. Eis a fórmula clássica da irresistível polenta, uma comida simples que por anos foi a base alimentar italiana, especialmente no Norte.
Karime Xavier/Folha Imagem

Polenta combina com quase todos os tipos de recheio; a frita vai bem coberta de queijo ralado
"A polenta nasceu como um prato de pobre, era quase um pão, uma base do dia-a-dia. Na tradição antiga, era mais dura, cortada com um fio e comida pura, com carne ou ovo", diz Salvatore Loi, chef do Fasano. "Mas depois, com todos os retoques da gastronomia, sofisticou-se, ficou mais delicada."
Hoje, as variações são tão infinitas quanto as discordâncias em torno deste tema. Consenso mesmo é o caráter democrático do prato: vai bem com quase todos os tipos de recheio --carnes, peixes, queijos e ovos. Pode ser servida como entrada, prato principal, acompanhamento ou sobremesa.

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